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Apresentação do Hotel

O Real Abadia Congress & SPA Hotel convida-o a viver a história da região de Alcobaça, bem como toda a riqueza da cultura cisterciense. A arquitetura, decoração e design concorrem para que o hotel inspire a tranquilidade, luminosidade e criatividade que caracterizam os Monges de Alcobaça. Os serviços, também eles temáticos, recuperam as tradições, práticas e engenhos desta ordem religiosa, pautando-se pelo elevado padrão qualitativo. Também os espaços físicos e os ambientes do hotel foram meticulosamente pensados atendendo às necessidades individuais quer dos hóspedes quer das empresas, com garantias de resposta para pessoas com deficiência.

O Real Abadia Congress & Spa Hotel oferece 32 quartos, dos quais:
· 26 quartos standard em que 8 são comunicantes;
· 2 suites júnior que oferecem as condições necessárias para hóspedes com mobilidade reduzida;
· 4 suites temáticas: D. Pedro e D.ª Inês; Romeu e Julieta; Adão e Eva e ainda D. Quixote e Dulcineia.
· 7 villas independentes do edifício principal constituídas por quarto, wc, kitchenette, área de estar e terraço. Aptas a receber animais de estimação.

Independentemente da tipologia, todos os quartos salientam elementos decorativos que garantem ambientes personalizados e de marca tão regional. Espaçosos, confortáveis e tecnologicamente bem equipados, distinguem-se ainda pela prática de consumo eficiente e uma gestão energética integral do hotel (temperatura ambiente, iluminação e monitorização do gasto energético), facto que lhe confere a dupla classificação de eco-hotel -  Rótulo Ecológico Europeu e Green Key - devido à gestão e práticas sustentáveis adoptadas. Oferece ainda um bar com refeições ligeiras, serviços de SPA com banho turco e sauna, duas salas polivalentes, piscinas interior e exterior aquecidas, biblioteca e fantásticos espaços exteriores.

 

Espaço Exterior

A envolvência natural é uma característica ímpar do Real Abadia Congress & SPA Hotel. Apreciar e fruir a natureza no máximo do seu esplendor foi uma das preocupações que sustentou a criação deste projecto.

O espaço natural exterior carateriza-se por uma imensidão verdejante serpenteada por percursos repletos de espécies arbóreas autóctones. Desta pequena encruzilhada destaca-se a horta biológica, o pomar, o jardim dos aromas, a kids zone e o relax spot.

Preservados pelo tempo são os vestígio do sistema hidráulico monástico: uma mina de água recentemente descoberta e restaurada.

Localização

O Real Abadia Congress & SPA Hotel é um 4 estrelas localizado nos Capuchos e a cerca de 3 km da zona histórica de Alcobaça, ponto de partida de toda a temática explorada.

A sua localização proporciona aos hóspedes todo o conforto e sossego para desfrutar dos mais variados serviços.

Situado numa região rica em história, cultura e próximo da Costa da Prata, no Oeste português, coabita com algumas das mais belas e bem classificadas praias do país e com as Serras de Aire e Candeeiros.

 

 

A Região

Alcobaça

A história da região de Alcobaça e da sua cidade estão indissociavelmente ligados à presença da Ordem de Cister que durante quase setecentos anos habitou a região.

De origem romana, atendendo ao seu nome antigo “Helcobatie”, viria mais tarde a ser ocupada pelos árabes que lhe alteram o nome para Al-cobaxa (terra de carneiros), devido aos outeiros em redor da vila que proporcionavam bons locais de pastoreio.

A partir do século XII, a região e a cidade organizam-se tendo o Mosteiro como centro motriz de desenvolvimento.
Os monges, para além da sua normal actividade religiosa e cultural, desenvolveram uma acção colonizadora notável através da criação de vilas que obedeciam às ordens do mosteiro. Eram 13 as vilas dos coutos de Alcobaça: Alcobaça, Alfeizerão, Aljubarrota, Alvorninha, Cela, Cós, Évora de Alcobaça, Maiorga, Paredes da Vitória, Pederneira, Santa Catarina, São Martinho do Porto e Turquel. 

Os monges organizaram ainda um notável sistema agrícola, altamente produtivo, no território dos coutos de Alcobaça. Hoje, esta região é conhecida pelas maçãs e ginja de grande qualidade que produz.

Em 1514, a vila de Alcobaça recebeu foral de D. Manuel I e, em meados do século XVII, a maioria dos coutos já pertencia aos habitantes das vilas e dos seus concelhos.

A 13 de Outubro de 1833 os monges abandonam o Mosteiro e, em 1834, parte do Mosteiro é vendido em hasta pública.

A 30 de Agosto de 1995, Alcobaça foi elevada a cidade.

Hoje, o centro urbano atravessado pelos rios Alcoa e Baça, é um conjunto harmonioso de ruas e casario junto do Mosteiro, composta pela freguesias de Alcobaça e parte das freguesias de Évora de Alcobaça, Prazeres (Aljubarrota), Maiorga e Vestiaria.

É sede de um município com 408,14 km?2; de área e 56 676 habitantes (2011), e está subdividido em 13 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Marinha Grande, a leste por Leiria, Porto de Mós e Rio Maior, a sudoeste pelas Caldas da Rainha e a oeste envolve por completo a Nazaré e tem dois troços de costa no Oceano Atlântico.

Está localizada a 92 km a norte de Lisboa (124 km via A8, ou 110 km via IC2 / A1), e 88 km a sudoeste de Coimbra (114 km via A8 / A17 / IC8 / A1, ou 105 km via IC2 / A1).

 


Chitas de Alcobaça

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As chitas são um tecido de algodão estampado, cujo padrão podia ser composto por riscas largas claras ou escuras, com decoração variada onde constam pássaros, árvores, flores, frutos e figuras humanas orientais e europeias, cornucópias, ânforas e toda a fauna da Índia e Pérsia, estilizada em arabescos ou orlas. Obedecendo a cinco regras básicas: a repetição; a alternância; o estar no lugar certo, o desenvolvimento e a síntese. Os motivos decorativos são dispostos na vertical por forma a permitir a utilização do tecido em colchas, sendo essa a variedade mais célebre em Alcobaça.
No século XVI, laboravam em Alcobaça muitos teares que escoavam a sua produção pelos razoáveis acessos entre a vila e a capital, no entanto a tradição da tecelagem já vinha de longe como refere Gil Vicente na Farsa dos Almocreves:

Trazeis seis moços de pé
e acrescentai-los a capa
como rei e, por mercê
não tendes as terras do Papa
nem os tratos da Guiné
antes vossa renda encurta
com pano d’Alcobaça

Se os factos históricos não provam cabalmente a existência do seu fabrico em Alcobaça, a memória colectiva assim o reclama pelo uso frequente, que se fez e faz delas ao longo de várias gerações, em todas casas, das mais humildes às mais abastadas. Representam assim um pouco da nossa identidade colectiva e como tal da nossa cultua.

No Real Abadia Congress & Spa Hotel invocamos essa memória com vários quartos dedicados à Chita. Ao entrar nestes quartos, todos diferentes, o hóspede ver-se-á rodeado de cores alegres que equilibradamente doseadas com o branco da cama, procuram criar uma atmosfera alegre e tranquilizante.


Batalha de Aljubarrota

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Decorreu no final da tarde de 14 de agosto de 1385 entre tropas portuguesas com aliados ingleses, comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano e seus aliados liderados por D. João I de Castela. A batalha deu-se no campo de São Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça, no centro de Portugal.
O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos, o fim da crise de 1383-1385 e a consolidação de D. João I, Mestre de Avis, como rei de Portugal, o primeiro da Dinastia de Avis. A aliança Luso-Britânica saiu reforçada desta batalha e seria selada um ano depois, com a assinatura do Tratado de Windsor e o casamento do rei D. João I com D. Filipa de Lencastre. Como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, D. João I mandou edificar o Mosteiro da Batalha. A paz com Castela só viria a estabelecer-se em 1411 com o Tratado de Ayllón, ratificado em 1423.
A Batalha de Aljubarrota foi uma das raras grandes batalhas campais da Idade Média entre dois exércitos régios e um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal.
Inovou a tática militar, permitindo que homens de armas apeados fossem capazes de vencer uma poderosa cavalaria. No campo diplomático, permitiu a aliança entre Portugal e a Inglaterra, que perdura até hoje. No aspeto político, resolveu a disputa que dividia o Reino de Portugal do Reino de Castela e Leão, permitindo a afirmação de Portugal como Reino Independente, abrindo caminho sob a Dinastia de Avis para uma das épocas mais marcantes da história de Portugal, a era dos Descobrimentos.

 


Calçado (Benedita)

Esta indústria é uma das imagens de marca da freguesia da Benedita. São várias as empresas que produzem calçado de grande qualidade para exportação. De entre as várias marcas aí representadas, destacam-se as desportivas Adidas e Aigle, entre outras que fornecem calçado técnico de protecção para forças militares dos EUA e bombeiros dos quatro cantos do mundo.


Fornos de Cal

Os fornos de Cal laboraram no concelho de Alcobaça, provavelmente desde a ocupação romana. Tinham como função “ cozinhar” o calcário, matéria-prima abundante na região, tendo em vista a produção de cal, utilizada não só na construção cívil, mas também para corrigir a acidez dos solos e para desinfectar. Hoje em dia o núcleo mais bem conservado, com cerca de 30 exemplares, encontra-se em Pataias, à espera de ser musealizado.


Frango na Púcara

Esta é uma das especialidades gastronómicas mais típica de Alcobaça, sendo já conhecida por todo o país. O Frango feito numa púcara de barro, com cebolas presunto, tomate e vinho do porto é acompanhado por batata frita.


Ginja de Alcobaça

Licor português por excelência, foi criado pelos monges, mestres na arte de trabalhar o açúcar e a fruta. Em Alcobaça o seu fabrico e exploração comercial tem sido uma constante ao longo das últimas décadas, tornando este produto emblemático tal como algumas das empresas que o produziram e produzem, nomeadamente a Alimentícia, Lda, a JEM, a Cister, a MSR e a Abbatiale. Ao longo da sua história a sua popularidade inspirou artistas e poetas. Cantada pelo povo das terras de Cister e também por Amália Rodrigues no fado A Tendinha.


Lenço de Alcobaça

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Lenço de Alcobaça, também referido simplesmente como alcobaça, é um grande lenço quadrangular, com fundo vermelho, azul ou amarelo, com barras em cores diversas, duplas ou simples, originalmente fabricado na vila de Alcobaça, Portugal, pela Real Fábrica de Lençaria e Tecidos Brancos de Alcobaça, estabelecida em 1774. A fábrica, fundada por uma sociedade mercantil dirigida pelos comerciantes lisboetas André Faria Rocha e António Rodrigues de Oliveira, foi vendida em 1792 a José Carvalho de Araújo e Julião Guillot Filho & Companhia. Durante a Terceira Invasão Francesa, em 1810, foi destruída por um incêndio.
Parte da indumentária do século XIX, tanto no Brasil como em Portugal, era habitualmente usado pelos camponeses e a cor preferida era o encarnado. No período entre 1815 e 1818, o Lenço “Tabaqueiro” torna-se “moda” na Cidade, o lenço de Alcobaça como era também chamado lenço tabaqueiro por ser usado principalmente pelas pessoas que cheiravam rapé (tabaco em pó), para limpar a secreção nasal provocada pela inalação da substância. Entretanto, em desuso continua a ser usado para adornar os trajes regionais de homem de várias zonas do país.


Códices Alcobacenses

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Colecção constituída por 461 códices provenientes da livraria do mosteiro cisterciense de Santa Maria de Alcobaça, inventariados na Biblioteca Nacional com a referência, de Códices Alcobacenses, pela qual ficaram conhecidos entre os historiadores e investigadores conhecidos. A biblioteca Monástica de Alcobaça, abarcava as várias temáticas, desde os livros inerentes ao culto (missais, salmos, etc) a livros de registo à gestão desta abadia entre outros. Muitos deles manuscritos com ricas iluminuras, outros já impressos, pois o Mosteiro de Alcobaça possuiu uma das primeiras tipografias existentes em Portugal.

 


A Ourivesaria Sacra da Real Abadia de Alcobaça

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Pela primeira vez, desde a extinção das ordens religiosas em Portugal, um importantíssimo núcleo de peças proveniente do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça foi reunido no Museu Nacional de Arte Antiga. Às obras pertencentes ao MNAA – três cálices românicos, uma cruz processional gótica e uma custódia do século XIV – e ao conjunto proveniente do Museu Nacional de Soares dos Reis – cruz e par de galhetas –, juntam-se agora duas outras peças, uma píxide (MNAA) e um par de castiçais (Museu Nacional de Machado de Castro), que, mercê de uma minuciosa investigação, puderam ser associadas a este Mosteiro, fundado em 1153 e um dos mais ricos da ordem de Cister.
O estudo e, particularmente, o trabalho de conservação desenvolvido em conjunto pela Divisão do Laboratório José de Figueiredo-DMCC, DGPC, pelo Laboratório HERCULES, UE e pelo LNEG-UCTM-Laboratório de S. Mamede de Infesta permitem apreciar este conjunto extraordinário de peças do Tesouro da Real Abadia de Alcobaça.


Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros

Abrange parte significativa do Maciço Calcário Estremenho (MCE), que corresponde a uma zona de cotas superiores a 200 metros que se destaca das áreas circundantes com altitudes que variam entre 100 e 200 m. Esta zona elevada desenvolve-se entre os concelhos de Leiria, Rio Maior, Torres Novas e Tomar, aproximadamente a 30 km do litoral. A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso e agreste. A água corre através de uma intrincada rede subterrânea. A erosão cársica, por sua vez, originou formações características - polje, campos de lapiás, lapas e algares, uvalas e dolinas numa rara profusão de formas. Com frequência as cavidades são férteis em espeleotemas. A morfologia cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola, e intensa atividade no domínio da extração da pedra, são outros e tantos aspetos que levaram à criação do Parque Natural.
(Fonte: www.Natural.pt)

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